A campanha Fevereiro Laranja surgiu como uma importante iniciativa de conscientização sobre a leucemia, um câncer que está entre os dez tipos mais comuns do mundo. Durante este mês, diversas ações são realizadas para informar a população sobre os sinais e sintomas da leucemia, além de promover o diagnóstico precoce e o apoio aos pacientes que enfrentam essa batalha.
A leucemia, um câncer que afeta as células sanguíneas, pode ser fatal se não for detectado a tempo, o que torna a disseminação de conhecimento fundamental para salvar vidas. Neste artigo, exploraremos a relevância dessa campanha, seus objetivos e as formas de engajamento da sociedade no combate a essa doença, buscando não apenas informar, mas também incentivar a doação de medula óssea e mostrar os benefícios desse ato de solidariedade.
A campanha Fevereiro Laranja surgiu com o objetivo de conscientizar a população sobre a leucemia, um dos tipos mais comuns de câncer no Brasil e no mundo. Tem como objetivo divulgar informações, incentivar sobre a doação de medula óssea, ressaltar a importância do diagnóstico precoce e apoiar os pacientes e seus familiares na luta contra a doença.
A leucemia foi escolhida para ter visibilidade durante todo o mês devido à falta de conhecimento dos sintomas e a necessidade da propagação sobre a doença, tratamento e possíveis chances de cura.
A leucemia é um tipo de câncer que se inicia nas células-tronco da medula óssea. Ela pode causar uma produção anormal de glóbulos brancos, que são as células do sistema imunológico, tornando o corpo mais vulnerável a infecções. Existem diferentes tipos de leucemia, e os sintomas, variam de acordo com o tipo e a fase da doença, mas podem incluir cansaço extremo, febre alta, sangramentos, perda de peso inexplicada e infecções frequentes.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima-se que entre os anos de 2023 e 2025 o número de novos casos no Brasil seja de 11.540. O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura e geralmente é feito através de exames de sangue e biópsia da medula óssea. O tratamento pode envolver quimioterapia, radioterapia, transplante de medula óssea e medicamentos direcionados, dependendo do tipo e da gravidade da leucemia.
Existem basicamente três tipos principais de transplante de medula óssea, e são classificados com base na origem das células-tronco hematopoiéticas utilizadas no procedimento.
Transplante autólogo (ou Autotransplante): Nesse tipo de transplante, as células-tronco hematopoiéticas do próprio paciente são coletadas, geralmente antes de um tratamento agressivo como radioterapia ou quimioterapia. Após a realização do tratamento para destruir células cancerosas, as células-tronco do paciente são reinfundidas para reconstituir a medula óssea e o sistema imunológico. Esse tipo de transplante é mais comum em casos de leucemia e linfoma, mas pode ser utilizado também em outras doenças hematológicas.
Transplante Alogênico: Esse tipo envolve o uso de células-tronco hematopoiéticas de um doador, que pode ser um parente (transplante relacionado) ou um doador não relacionado, encontrado por meio de um banco de medula óssea. O transplante alogênico é utilizado quando as células-tronco do próprio paciente não são viáveis ou se há uma grande chance de recaída, como em leucemias mais agressivas. O sistema imunológico do doador é diferente do paciente, o que aumenta o risco de complicações, como a doença do enxerto contra o hospedeiro (DGH), mas também pode oferecer uma chance maior de cura.
Transplante Singênico: É um tipo raro de transplante em que o doador é uma pessoa geneticamente idêntica ao paciente, como irmão gêmeo, gêmeos idênticos, da mesma placenta. Este tipo de transplante oferece menos risco de rejeição e complicações associadas ao sistema imunológico, como a DGH, mas é raro devido à limitação de gêmeos idênticos.
Cada tipo de transplante tem indicações específicas, vantagens e desafios, e a escolha do tipo de transplante depende de vários fatores, como o tipo de leucemia, a saúde geral do paciente, a disponibilidade de um doador compatível e outros aspectos clínicos.
Para ser um doador de medula óssea, basta ter entre 18 e 55 anos, apresentar boas condições de saúde, não ter apresentado ou estar em tratamento de câncer, doenças de sangue, no sistema imunológico ou infecciosas, e se cadastrar em um hemocentro.
Para que o cadastro seja efetivado, o doador, faz uma coleta de 5ml de sangue para testes de compatibilidade, e o resultado fica arquivado no banco de dados do cadastro de medula óssea. Caso haja compatibilidade com algum paciente já na lista de espera, ele será convidado para doação.
Espero que esse artigo de hoje tenha sido esclarecedor para você. Em caso de sintomas, procure ajuda médica, e para se cadastrar como doador, busque o hemocentro mais próximo de você.
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