No Brasil, 58% dos profissionais estão considerando mudar para o trabalho híbrido ou remoto em 2023, de acordo com uma nova pesquisa da Microsoft. Já em todo o mundo, 57% dos trabalhadores remotos consideram migrar para o híbrido e 51% dos que já trabalham de forma híbrida desejam mudar para o home office.
Por outro lado, uma pesquisa publicada pela Universidade da Califórnia, em março de 2021, afirmou que a maioria das pessoas que migraram para o home office tiveram problemas físicos (64%) e mentais (75%).
Como o home office parece ter chegado para ficar, é importante pensar em medidas para manter o equilíbrio entre saúde física e mental e o trabalho remoto. No artigo de hoje, trouxemos os problemas que podem acometer as pessoas que trabalham em casa e alguns cuidados para proteger a saúde. Não deixe de conferir!
Além de sintomas físicos como dores nas costas, no pescoço, na cabeça e fadiga ocular, trabalhar em casa também pode afetar a saúde emocional, desencadeando em transtornos que merecem a nossa atenção. Conheça 3 deles a seguir.
A ansiedade é uma reação que todas as pessoas vivenciam diante de situações do dia a dia, porém, quando experienciada de forma mais frequente e intensa, é necessário prestar atenção.
Se sintomas como medo excessivo, aperto no peito, taquicardia, sudorese, tensão muscular e alterações no sono e no apetite têm se tornado constantes durante a rotina, o recomendado é procurar por um profissional especializado, como um psicólogo.
Os principais sintomas que indicam um início de depressão são falta de ânimo para realizar atividades que antes proporcionavam prazer, intensa alteração no humor e cansaço constante. É também comum em quadros depressivos sentir baixa auto estima, alterações no sono e no apetite, falta de concentração e lentidão para realizar tarefas.
Assim como a ansiedade, a depressão pode ser tratada e curada através do tratamento e diagnóstico correto. Por isso, se identificado os sintomas, o ideal é buscar ajuda profissional.
O burnout é uma síndrome que tem sido bastante discutida atualmente, apesar de ter sido descrita desde 1974. Trata-se de um distúrbio que se caracteriza pelo estresse e tensão emocional causado por condições de trabalho física, emocional e psicológica desgastantes.
A principal recomendação no caso de aparecimento de sintomas como mudanças bruscas de humor, depressão e ansiedade, é buscar por atendimento médico ou psicoterápico. O diagnóstico do burnout é clínico e leva em consideração o histórico do seu paciente e seu envolvimento e realização pessoal no trabalho.
Existem algumas medidas simples que podem ser tomadas para diminuir o estresse e evitar que transtornos se desenvolvam devido ao trabalho. Não deixe de continuar lendo para saber mais!
É essencial organizar uma rotina para conciliar as demandas do trabalho com a vida pessoal e os afazeres domésticos. Estabeleça diariamente metas e atividades a serem cumpridas, estipulando horários e prazos. Porém, caso veja que não é possível dar conta de tudo, não hesite em pedir ajuda para algum colega ou liderança.
Também é indispensável fazer pausas ao longo do dia, seja para tomar um café ou ir ao banheiro. Além de causar muitos riscos para a saúde física, ficar sentado por muitas horas seguidas traz prejuízos psicológicos, como aumento do risco de desenvolver ansiedade e depressão.
A ergonomia é um conceito pensado para adaptar o ambiente de trabalho de forma que não prejudique a saúde do trabalhador, promovendo a produtividade e evitando acidentes e problemas de saúde. Os principais problemas que a falta de ergonomia no home office podem trazer são dores musculares, lesões e inflamações, além de problemas emocionais como ansiedade, fadiga e estresse.
Veja o que você pode fazer para adotar a ergonomia no home office:
As atividades físicas ajudam não somente a saúde do corpo, como auxiliando na redução de peso, fortalecimento da musculatura, melhora da capacidade respiratória e prevenção de doenças, mas também são essenciais para a saúde mental.
Praticar exercícios físicos regularmente contribui para reduzir o estresse, combater a ansiedade e a depressão, melhora a qualidade de sono e a disposição para o dia a dia. Escolha atividades como caminhada, ioga e ciclismo, que são ótimos para quem quer começar a se movimentar.
Aproveitar o tempo livre com familiares e amigos também contribui para a manutenção da boa saúde mental. A ausência de interações sociais de qualidade impacta de forma negativa a qualidade de vida, podendo levar até mesmo a transtornos psicológicos.
Por isso, sempre que possível busque se aproximar de pessoas com os mesmos interesses e objetivos, de modo a formar laços afetivos e oferecer momentos de alívio ao cérebro.
Cuidar da saúde mental vai muito além de tratar transtornos mentais. A terapia ajuda a promover o autoconhecimento, fazendo com que seja mais fácil tomar decisões de forma mais sábia e tratar a si mesmo com mais compreensão e carinho.
A terapia também auxilia a lidar com as emoções ruins, como problemas no trabalho, desemprego, crises financeiras, luto e divórcio. O terapeuta pode mostrar caminhos para enfrentar essas situações, sendo um importante apoio emocional para aprender a ter resiliência diante das dificuldades.
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