A saúde intestinal tem ganhado cada vez mais atenção nos últimos anos, isso por que, estudos tem comprovado que o intestino saudável desempenha um papel vital na promoção da saúde e bem-estar geral do corpo.
Diferente do que muita gente imagina, os desequilíbrios no sistema digestivo não afetam apenas a digestão, mas podem influenciar no humor e até na imunidade. Pensando nisso, hoje vamos falar sobre a disbiose intestinal, uma condição que se caracteriza pelo desequilíbrio da microbiota intestinal e que está associada a diversos sintomas. Através de uma abordagem completa sobre o assunto, você vai entender as causas, sintomas e possíveis tratamentos. Fica comigo!
Disbiose intestinal é uma condição clinica que se caracteriza como um desequilíbrio da microbiota intestinal, o conjunto de microrganismos que habitam no intestino. Ela ocorre quando há um aumento das bactérias patogênicas e a diminuição das bactérias benéficas no organismo, prejudicando assim o bom funcionamento do sistema digestivo e promovendo o desequilíbrio dos papeis essenciais desse sistema.
A microbiota ou flora intestinal, é a reunião de bactérias, fungos e vírus presentes no organismo, e que são importantes para a saúde e para o bom funcionamento do corpo. Eles são capazes de preservar a integridade da mucosa no trato gastrointestinal, além de produzir nutrientes como vitaminas, e combater patógenos prejudiciais à saúde. A preocupação se inicia de fato, quando o número de bactérias ruins aumenta, se comparado com as bactérias boas, levando a deficiências nutricionais que podem acarretar até mesmo no desenvolvimento de problemas mais sérios a saúde, como a intolerância a lactose, síndrome do intestino irritável, dentre outros. E esse desequilíbrio é o que chamamos de disbiose intestinal.
Entre os principais sintomas, podemos destacar:
– Excesso de gases e arrotos;
– Vômitos e náuseas;
– Diarreia ou prisão de ventre;
– Cansaço excessivo;
– Desconforto abdominal;
– Irritabilidade.
Além desses, é importante ressaltar que existem os sintomas mais discretos, mas que também acendem um sinal de alerta, são eles: Dificuldade ao urinar, coceira vaginal ou retal, erupções ou vermelhidão na pele e até mau hálito.
As principais causas desse desequilíbrio têm muito a ver com a alimentação e estilo de vida.
O consumo excessivo de alimentos ultra processados, rico em gorduras e açúcares são grandes vilões da saúde intestinal. A ingestão excessiva de proteína animal e a baixa ingestão de fibras também podem prejudicar as bactérias benéficas do intestino, contribuindo para inflamações no intestino e promovendo o surgimento de desequilíbrios na microbiota.
Além disso, o uso prolongado e frequente de medicamentos, dentre eles, antibióticos, corticoides e laxantes, pode também ser prejudicial para o conjunto de bactérias do organismo.
O consumo exagerado de bebidas alcoólicas, algumas doenças intestinais já existentes como síndrome do intestino irritável ou doença inflamatória intestinal, sedentarismo e estresse são apenas alguns fatores que podem ser vitais para o desenvolvimento da disbiose intestinal.
Geralmente, o diagnóstico é feito pelo gastroenterologista ou nutrologista, através da análise dos sintomas apresentados, histórico de saúde do paciente e também através de alguns exames específicos para identificar possíveis alterações na microbiota intestinal.
Alguns exames que podem identificar como anda a saúde da microbiota incluem:
Um teste para avaliar a quantidade de indican na urina, substância produzida no organismo em resposta à alimentação. Em casos de desequilíbrio da flora intestinal, a substância poderá estar aumentada.
O médico solicita uma amostra das fezes para identificar quais os tipos de bactérias e microrganismos presentes na flora intestinal.
Consiste em uma amostra coletada ao se pedir para a pessoa respirar em um saco plástico, com o objetivo de identificar a presença de gases afim de identificar alterações na microbiota intestinal.
Para prescrever um tratamento específico para a disbiose é importante entender a causa do desequilíbrio, mas, na grande maioria dos casos, a recomendação principal é promover mudanças na dieta.
Devem ser evitados embutidos, alimentos ultra processados e ricos em gordura saturada, ao invés disso, utilize azeite de oliva, abacate e amêndoa, ricos em gordura instaura que favorece o desenvolvimento das bactérias do bem.
Tenha uma dieta rica em fibras, como aveia, mel, feijão, frutas com casca e vegetais frescos, e consuma frequentemente alimentos ricos em probióticos como iogurte, kefir e kombucha, que favorecem o equilíbrio da flora intestinal, e evite o consumo excessivo de açúcar.
Melhore os cuidados com a saúde, caso tenha doenças como diabetes, doença de crohn e colite e busque o tratamento adequado, isso é fundamental para que o tratamento da disbiose seja eficaz.
Acima de tudo, busque sempre uma orientação médica para um tratamento mais eficiente e personalizado para o seu caso.
Aqui na Biostévi dispomos de produtos que podem auxiliar no tratamento da disbiose, confira:
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Cubo: O Cubo é uma combinação patenteada de curcuminoides e ácidos triterpênicos com efeito benéfico na saúde intestinal. Ele favorece o tratamento da disbiose intestinal, e ajuda no alivio de desconfortos gastrointestinais, assim como redução de inchaço e distensão.
Espero que você tenha gostado do conteúdo de hoje e que ele tenha sido esclarecedor sobre disbiose intestinal. Para saber mais sobre saúde intestinal e conhecer melhor também sobre o leak gut, uma doença que afeta a barreira intestinal, clique aqui.
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Revisão Técnica:
Dra. Renata Coslovic Simão
Licenciada em Farmácia pelo Centro Universitário São Camilo – 2010
Profissional com 17 anos de experiência em Farmácia de Manipulação. Trazendo uma sólida experiência em farmacotécnica, farmacologia clínica e gerenciamento de medicamentos. Conhecimento extenso de operações de farmácia, gestão de farmácia e medicamentos.