A hiperidrose é uma condição caracterizada pela produção excessiva de suor pelas glândulas sudoríparas, que são responsáveis pela regulação da temperatura corporal. As pessoas que sofrem de hiperidrose experimentam um suor muito mais intenso do que o necessário para controlar a temperatura do corpo, mesmo em situações de repouso ou baixo estresse.

Essa condição pode afetar várias partes do corpo, incluindo as axilas, mãos, pés e rosto. A hiperidrose pode causar um grande desconforto físico e emocional, já que o suor excessivo pode levar à umidade constante, manchas nas roupas e mau odor. Além disso, as pessoas que sofrem desta transpiração excessiva podem se sentir constrangidas em situações sociais e profissionais, afetando sua qualidade de vida e autoestima.

No artigo de hoje, você vai saber mais sobre o que é a hiperidrose, quais são suas causas, os sintomas, como diagnosticar e qual o tratamento. Continue lendo até o final!

O que é a hiperidrose?

A hiperidrose se caracteriza por uma produção excessiva e anormal de suor, que vai além do necessário para regular a temperatura corporal. Pessoas com hiperidrose podem suar mesmo em condições de repouso ou em situações que não seriam consideradas estressantes para a maioria das pessoas. 

Ela pode se manifestar em diferentes áreas do corpo, sendo as mais comuns as axilas, as palmas das mãos, as solas dos pés e a região da face e pode ser classificada em dois tipos principais: hiperidrose primária e hiperidrose secundária. 

A hiperidrose primária é considerada idiopática, o que significa que não há uma causa específica identificada, e geralmente tem um componente genético. Já a hiperidrose secundária está relacionada a alguma condição médica subjacente, como distúrbios hormonais, problemas neurológicos, condições metabólicas ou efeitos colaterais de certos medicamentos.

Quais as causas da hiperidrose?

Uma das principais causas da hiperidrose é a disfunção do sistema nervoso autônomo, responsável pelo controle da transpiração. Nesses casos, ocorre uma hiperativação das glândulas sudoríparas, resultando em produção de suor excessivo. Essa hiperatividade pode ser desencadeada por fatores como estresse, ansiedade, alterações hormonais e problemas emocionais.

Outra causa comum da hiperidrose é a hereditariedade. Essa condição pode ser transmitida geneticamente, ou seja, se um ou ambos os pais sofrem de suor excessivo, é mais provável que os filhos também apresentem esse problema. Acredita-se que uma alteração nos genes relacionados ao controle da transpiração possa estar envolvida nessa predisposição genética.

Além disso, certas condições médicas podem desencadear a hiperidrose secundária. Essas condições incluem diabetes, doenças da tireóide, obesidade, menopausa, problemas cardíacos e certos tipos de câncer. Nesses casos, o suor excessivo é uma manifestação secundária da condição subjacente, e o tratamento da causa raiz pode ajudar a reduzir a produção de suor.

Sintomas da hiperidrose

Os sintomas mais comuns da hiperidrose incluem:

• Suor excessivo: é o principal sintoma da hiperidrose. As pessoas com essa condição suam de forma intensa, mesmo quando não estão se exercitando ou em situações de calor.

• Transpiração em áreas específicas: a hiperidrose pode afetar diferentes regiões do corpo, sendo as mais comuns as axilas (hiperidrose axilar), palmas das mãos (hiperidrose palmar), plantas dos pés (hiperidrose plantar) e região da face, especialmente a testa (hiperidrose facial).
• Sudorese noturna: algumas pessoas com hiperidrose podem suar excessivamente durante o sono, o que pode resultar em despertares frequentes.

• Desconforto e impacto social: a hiperidrose pode causar constrangimento, ansiedade e impacto na qualidade de vida das pessoas afetadas. O medo de suar em excesso em situações sociais pode levar à evitação de interações sociais.
• Infecções cutâneas: a umidade constante na pele devido ao suor excessivo pode aumentar o risco de desenvolvimento de infecções fúngicas ou bacterianas, especialmente nas áreas afetadas, como os pés.
• Odor corporal: o suor em si é inodoro, mas quando entra em contato com bactérias presentes na pele, pode causar odor corporal desagradável. A hiperidrose pode aumentar o risco de odor corporal devido à maior produção de suor.

Como confirmar o diagnóstico da hiperidrose?

A confirmação do diagnóstico de hiperidrose, uma condição caracterizada por sudorese excessiva, geralmente requer a avaliação de um médico especialista. Existem diferentes métodos que podem ser utilizados para confirmar o diagnóstico. Aqui estão alguns deles:

• Histórico clínico: O médico fará uma série de perguntas para entender os sintomas, incluindo a frequência e a intensidade da sudorese excessiva. Ele também pode perguntar sobre a história médica e familiar para descartar outras condições relacionadas à sudorese.
• Exame físico: O médico examinará as áreas afetadas pela sudorese excessiva, como as palmas das mãos, as axilas, os pés ou outras áreas específicas. Eles podem procurar sinais de outras doenças subjacentes que possam estar contribuindo para a hiperidrose.
• Teste de amido-iodo: Esse teste envolve a aplicação de uma solução de amido-iodo na área afetada pela sudorese. Quando o suor entra em contato com a solução, ocorre uma reação química que produz uma mudança de cor. Isso pode ajudar a identificar as áreas específicas onde a sudorese ocorre em maior quantidade.
• Teste de papel filtro ou gravimétrico: Nesse teste, um papel filtro é aplicado na área afetada para absorver o suor. O papel é então pesado para determinar a quantidade de suor produzido. 

Como tratar a hiperidrose?

Embora não haja uma cura definitiva para a hiperidrose, existem várias opções de tratamento disponíveis para controlar os sintomas, como:

• Antitranspirantes: Use antitranspirantes fortes contendo cloreto de alumínio hexaidratado nas áreas afetadas. Esses produtos ajudam a bloquear temporariamente as glândulas sudoríparas e reduzir a produção de suor. A Biostévi lançou um desodorante antitranspirante para hiperidrose que controla a produção excessiva de suor e o mau cheiro das axilas. Não deixe de conhecer!
• Medicamentos: Alguns medicamentos podem ser prescritos para ajudar a controlar a hiperidrose. Anticolinérgicos, por exemplo, podem reduzir a atividade das glândulas sudoríparas. No entanto, esses medicamentos devem ser usados somente com orientação médica.
• Cirurgia: Em casos graves de hiperidrose que não respondem a outras opções de tratamento, a cirurgia pode ser considerada. A simpatectomia torácica endoscópica é um procedimento no qual os nervos responsáveis pela transmissão dos sinais de suor são interrompidos.

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